Adoro esse mundinho tosco

Hahaha. Não achei palavra melhor pra começar esse post.
Querendo ou não, o que me instiga a escrever hoje é um seriado que me parece muito estranho, mas ao mesmo tempo bem interessante.
Em alguns pontos vi a mim mesmo nesse seriado. E pena que outros pontos não parecem comigo.
É estranho como sempre somos parecidos e diferentes de todas as pessoas desse planetinha.
Sei lá, é meio bizarro como sempre tudo e nada são apenas diferenças de opiniões geradas por fatos que geralmente comuns a todos nós.
É... adoro esse mundinho tosco em que há sentido em tudo, mas que geralmente não vemos ou não queremos ver.
O mais engraçado é saber que um dia, se eu contar minha história, cada pessoa vai pensar de forma diferente, achar que as atitutes que tomei e meus ideais estão errados, que posso ser um idiota, ou que posso ser brilhante.
Às vezes é confuso e emocionante estar nessa vidinha medíocre.

Tragédias: a sensação dos telejornais.

Bom, depois de um bom tempo ter deixado este blog de lado (o que pode acontecer, quando não eu nãotiver nada de útil a falar e não pretender apenas acumular atualizações...) eis-me aqui.
Desta vez, venho a comentar outro fato curioso que repete-se frequentemente na televisão: os adorados desastres televisionados.
O atual é de um avião (não preciso comentar qual, todos estão cansados de saber).
Pois bem, não pensem que o autor aqui não se sensibiliza com tais acidentes e com o trauma que causam às famílias afetadas, e realmente desejo paz aos que perdem seus entes de forma tão repentina.
O foco sobre o qual pretendo comentar é o aparente incansável e insáciavel prazer sentido pelos telejornais em mostrar qualquer informação (ou muitas vezes, boatos...) sobre estes incidentes. Claro, concordo que é dever dos telejornais informar sobre estes fatos, entretanto, qualquer infíma suspeita de novidades no caso é amplamente exibido inúmeras vezes nas nossas telinhas. E como não fosse o bastante, caso não haja novidades no incidente, são chamados peritos, cientistas, pais-de-santo... qualquer um que possa distrair o público falando algo sobre a tragédia.
Mas nada me tira da cabeça que existem pessoas que adoram esse tipo de notícia, perdõem-se caso não concordem os senhores políticos. Ao meu ver, quando há uma tragédia, aparentemente a economia fica menos desestabilizada... os assuntos de Brasília perdem seu brilho... o mundo parece não ser movido a futebol... alguém concorda?
Sinceramente, me encomoda muito que tragédias façam com que os telejornais esqueçam o resto do mundo. Além de deixar a população desinformada sobre assuntos que muitas vezes podem ser extremamente interessantes para o nosso presente e futuro, deixa no ar a sensação de que o brasileiro adora se entreter com os desastres.
E o que resta às pessoas ávidas por notícias? Graças aos céus, existem jornais, informações pela internet, etc.
Lembrem-se: depois de 2 semanas falando sobre um único fato, os telejornais recuperam sua memória... ao menos até a próxima tragédia.

Hugo Chávez impede exposição do Corpo Humano

Bom, essa notícia é de ontem, mas como ontem estava montando o blog, não comentei.
O presidente da Venezuela impediu uma exposição sobre o corpo humano, dizendo: “Estamos na presença de algo macabro”, referindo-se a exposição, cujas esculturas são feitas de corpos humanos preservados químicamente.
Segundo Chávez, os organizadores da exposição enganaram a alfandega dizendo que as peças eram de plástico, coisa que os organizadores negam. A exposição já havia percorrido 36 países, entre eles o Brasil. A empresa responsável pela exposição na Venezuela foi fechada por Chávez.
Ok, agora meus comentários: a repreensão a liberdade de expressão intelectual (e todas as outras liberdades) na Venezuela é no mínimo inadmissível.
Aceito a idéia de que para algumas pessoas ver uma exposição de restos humanos pode ser pecado, repúlsivo, etc., mas não é a atividades assim que devemos todo e qualquer avanço na medicina e afins? Parabéns Chávez, obrigado por ajudar a limitar as oportunidades de expandir a mente dos nossos hermanos.
Cada um poderia escolher ver a exposição ou não, correto?
Enfim, aos que chegarem a ler sobre isto, por favor, exponham sua opinião.

Confusão na UFT

Bom, como primeira postagem deste blog, uma opinião sobre minha visão sobre uma atitude patética na UFT.
Esse semestre, um aluno de medicina de uma universidade do Rio de Janeiro ingressou no curso de medicina da UFT, o que muitos acham injusto e de certa forma suspeito.
Concordo que não parece ser justo com nós, alunos que estudamos e competimos pelo direito de uma vaga na universidade federal.
Embora a ação pareça ter sido armada (mas não afirmo ser o caso), ela é amparada pela lei.
E na verdade, minha postagem nem tanto à ver com o assunto...
Vamos ao que me chamou atenção: descontentes com tal situação, os alunos de medicina da UFT mobilizaram alunos dos outros cursos, planejando um protesto quanto à presença do aluno. Essa mobilização foi um convite, onde creio que todos entendem que um convite pode ou não ser aceito.
Enfim, chegou o dia da manifestação, muitos aderiram e outros não. Aulas iniciam normalmente.
Ae chegamos ao ponto que realmente me interessa: Em meio a aula os alunos que diziam se manifestar queixando-se sobre a preseça de um aluno de medicina, esqueceram que tal manifesto foi um convite, e resolveram perambular pela faculdade fazendo algazarra, atrapalhando aulas, e induzindo alunos que sabiam da manifestação e optaram por não participar a juntar-se a eles. Chegando ao ponto de fazer aulas serem pausadas, abrirem portas... enfim, acho que descrevi a situação.
Bom, vou conter meus palavrões em minha boca, mas acredito que seja uma tremenda idiotice um manifesto que era para ser de causa nobre e justa, acabar sendo uma atitude induzida e opressora a opção dos alunos que preferiram assistir aula.
Todos sabiam da manifestação, nem todos aderiram, e estes foram recriminados por exercer seu direito de optar por suas atitudes.
Francamente, isso não me surpreendeu, e creio que a nenhuma pessoa que venha a ler isto.
Mas faço minha parte em mostrar minha insatisfação com as atitudes tomadas, e esperando que minhas opções sejam respeitadas.

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